Obesidade, nediez ou pimelose é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes tipo 2 e osteoartrite.
Classificação
A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo IMC (índice de massa corporal) e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto factor de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.
Obesidade ligada aos centros de prazer do cérebro
Uma activação demasiado fraca dos centros de prazer no cérebro pode contribuir para o desenvolvimento da obesidade. Segundo um estudo de uma equipa norte-americana de cientistas, as pessoas com excesso de peso podem ter uma capacidade inferior de sentirem prazer quando comem, o que as pode levar a comer mais para obterem satisfação.
Eric Stice, psicólogo da Universidade do Texas e principal autor do estudo, afirma que trabalhos recentes indiciavam a existência de uma ligação entre os centros de prazer e a obesidade, mas o novo estudo colocou pela primeira vez em evidência este dado biológico.O trabalho, publicado na revista Science, envolveu investigadores da Universidade do Texas, cientistas do Oregon Research Institute e neurocientistas da Escola de Medicina da Universidade de Yale, em Connecticut. O grupo recorreu à ressonância magnética funcional para examinar a extensão da activação dos receptores de prazer em jovens mulheres quando estas ingeriram um batido de chocolate e, como oposto, uma solução sem sabor.
As participantes foram submetidos a testes, para detectar a presença de uma variante genética ligada a um menor número de receptores de dopamina (neurotransmissor emitido por células nervosas que promove a sensação de prazer), e monitorizados durante um ano, medindo o índice de massa corporal.Comer desencadeia a produção de dopamina. Segundo Eric Stice, que estuda a obesidade e as disfunções alimentares há mais de 20 anos, “esta investigação revela que as pessoas obesas podem ter menos receptores de dopamina nos seus cérebros, o que as leva a comer mais para compensarem o défice de prazer”.Um primeiro estudo visou 43 estudantes, entre os 18 e os 22 anos, com um IMC médio de 28,6. Foi também acompanhado um segundo grupo de 33 adolescentes, entre os 14 e os 18 anos, com um IMC médio de 24,3. As participantes com IMC mais elevados registavam, ao fim de um ano, as respostas mais fracas dos seus centros de prazer no cérebro e possuíam também a variante genética responsável pela redução da produção de dopamina.·“Apesar de as pessoas com menor sensibilidade no circuito de recompensa correrem um risco mais elevado de ganharem peso, alterar o modo de vida, fazendo mais exercício, ou cumprir tratamentos farmacológicos, poderá corrigir este défice de recompensa, prevenindo ou tratando a obesidade”, vincou o investigador.
IMC
O índice de massa corporal (IMC) é uma medida internacional usada para calcular obesidade.
Ele foi desenvolvido por Lambert Quételet no fim do século XIX. Trata-se de um método fácil e rápido para a avaliação do nível de gordura de cada pessoa.
Método de cálculo
A fórmula para o IMC de alguém é a seguinte:
Onde a massa está em quilogramas e a altura está em metros.
O resultado é comparado com uma tabela que indica o grau de obesidade do indivíduo.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes tipo 2 e osteoartrite.
Classificação
A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo IMC (índice de massa corporal) e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. Além disso, a presença de obesidade deve ser avaliada enquanto factor de risco cardiovascular e outras condições médicas que podem aumentar o risco de complicações.
Obesidade ligada aos centros de prazer do cérebro
Uma activação demasiado fraca dos centros de prazer no cérebro pode contribuir para o desenvolvimento da obesidade. Segundo um estudo de uma equipa norte-americana de cientistas, as pessoas com excesso de peso podem ter uma capacidade inferior de sentirem prazer quando comem, o que as pode levar a comer mais para obterem satisfação.
Eric Stice, psicólogo da Universidade do Texas e principal autor do estudo, afirma que trabalhos recentes indiciavam a existência de uma ligação entre os centros de prazer e a obesidade, mas o novo estudo colocou pela primeira vez em evidência este dado biológico.O trabalho, publicado na revista Science, envolveu investigadores da Universidade do Texas, cientistas do Oregon Research Institute e neurocientistas da Escola de Medicina da Universidade de Yale, em Connecticut. O grupo recorreu à ressonância magnética funcional para examinar a extensão da activação dos receptores de prazer em jovens mulheres quando estas ingeriram um batido de chocolate e, como oposto, uma solução sem sabor.
As participantes foram submetidos a testes, para detectar a presença de uma variante genética ligada a um menor número de receptores de dopamina (neurotransmissor emitido por células nervosas que promove a sensação de prazer), e monitorizados durante um ano, medindo o índice de massa corporal.Comer desencadeia a produção de dopamina. Segundo Eric Stice, que estuda a obesidade e as disfunções alimentares há mais de 20 anos, “esta investigação revela que as pessoas obesas podem ter menos receptores de dopamina nos seus cérebros, o que as leva a comer mais para compensarem o défice de prazer”.Um primeiro estudo visou 43 estudantes, entre os 18 e os 22 anos, com um IMC médio de 28,6. Foi também acompanhado um segundo grupo de 33 adolescentes, entre os 14 e os 18 anos, com um IMC médio de 24,3. As participantes com IMC mais elevados registavam, ao fim de um ano, as respostas mais fracas dos seus centros de prazer no cérebro e possuíam também a variante genética responsável pela redução da produção de dopamina.·“Apesar de as pessoas com menor sensibilidade no circuito de recompensa correrem um risco mais elevado de ganharem peso, alterar o modo de vida, fazendo mais exercício, ou cumprir tratamentos farmacológicos, poderá corrigir este défice de recompensa, prevenindo ou tratando a obesidade”, vincou o investigador.
IMC
O índice de massa corporal (IMC) é uma medida internacional usada para calcular obesidade.
Ele foi desenvolvido por Lambert Quételet no fim do século XIX. Trata-se de um método fácil e rápido para a avaliação do nível de gordura de cada pessoa.
Método de cálculo
A fórmula para o IMC de alguém é a seguinte:
Onde a massa está em quilogramas e a altura está em metros.
O resultado é comparado com uma tabela que indica o grau de obesidade do indivíduo.